quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Verdades mentirosas.

Para alguns de nós, existem verdades absolutas, as quais não questionamos e nem analisamos.
Mas me pergunto, porque são absolutas?
Não são flexíveis?
O que para nós hoje é certo, amanhã não poderá passar a ser errado?
Porque essa dureza na forma de pensar?
Será que são crenças incutidas em nossas mentes desde cedo, e que estão tão arraigados que não somos capazes de removê-las?
Se vivemos aprendendo no decorrer de nossas vidas, mudando nossa visão sobre várias coisas, constantemente, qual o sentido de sermos tão inflexíveis com estas tais “verdades absolutas”?
Já acreditei em Papai Noel, Coelhinho da Páscoa e até em cegonhas que traziam os bebês para seus pais. Mas tudo passa e mudei de opinião, acredito que para aquela fase de minha vida, estas histórias foram necessárias para que eu sonhasse.
Hoje, apesar de adulta, ainda acredito em sonhos, eles servem para nos dar esperança, para nos impulsionar. Quem não sonha, não tem expectativas, portanto, vive num mundo opaco, sem cor e sem graça, onde a realidade esmaga qualquer manifestação dos sonhos.

Quem define o que é certo e errado?
Quem dita as leis e regras de nossas vidas?
“Nós mesmos”.
Se temos este poder, então porque não desmistificamos as ditas verdades absolutas e repensamos se elas realmente valem a pena serem mantidas?

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