sexta-feira, 25 de abril de 2008

Revelação em dois tempos...

Não, não. Não estou falando de revelar fotografias. Não estou me referindo a uma grande promoção de revelações de filmes. Tampouco estou determinando o tempo de uma revelação.
O negócio é o seguinte: Quero revelar a mim mesma. É isso mesmo, me revelar! Até mesmo me “descortinar”. (Acho bem legal essa palavra).
Sim, é exatamente o que desejo. E porque não? Sou dona de minhas faculdades mentais. Mesmo que alguns possam duvidar disso. Além de dona, sou também bastante senil. Tenho razão e emoção. Embora nem sempre as duas caminhem juntas. (Na verdade quase nunca).
Bem, se vou me revelar é melhor começar logo e não ficar nesta embromação.
Primeiro tempo:
Sou uma mulher de quarenta anos. E muito feliz!
O engraçado é que quando estava próxima dos quarenta, fiquei verdadeiramente desesperada. Porém, o tempo, senhor de imensa sabedoria, me mostrou que não tem nada a ver. Quarenta não é o fim do mundo. (Ou melhor, dos tempos). Sinceramente é o início de uma fase brilhante. Para mim, pelo menos. Foi exatamente nesta fase que comecei a me apaixonar de verdade. (E por mim. É claro.) Nem imaginava que poderia ser uma pessoa tão maravilhosa. E muito modesta, diga-se de passagem.
Segundo tempo:
É imprescindível dizer que sou muito moderna. Moderna no sentido intelectual. Não que eu seja um poço de inteligência, mas sou bastante atual e consigo enxergar a vida com clareza. Não tenho medos inexplicáveis. Não sou insegura como uma adolescente. Aliás, nunca fui. Sou mesmo é bem resolvida.
Amo minha vida e a mim mesma. (Deu pra perceber, ?)
Mas nada disso é relevante. Eu queria mesmo era usar a palavra “descortinada”.

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