sexta-feira, 25 de abril de 2008

O charme paulistano.

Há quem diga que paulista não tem charme. Paulista não tem carisma, simpatia ou até beleza. P-e-r-a-í meu irmão.... Tem sim... E muito. Tá legal... Meu?
Paulista não tem a mesma jinga de seu colega de cima. Não o mineiro, pois mineiro não tem ginja, tem é esperteza. O cara lá de cima, aquele que vive de frente para o mar. Nossos colegas de porrrta, aqueles que jamais darão o braço a torcer, sabem bem disso. Paulista é bom no samba, sabe dar seus passinhos, suas requebradas. Sabe até cantar uma mulher.
Paulista é malandro sim. Só que um malandro engravatado e com hora marcada. Ele divide seu tempo entre o trabalho, o happy-hour e a sacanagem. São coisas distintas para nós. Algumas vezes até misturamos, mas com a planilha do Excel aberta para não confundir as estações.
Nós também vamos à praia. Com menos freqüência é claro. Mas vamos e sabemos até pegar onda, tomar uma breja e azarar umas (para os homens) garotas. E pasmem... Até ficamos bronzeados. Não se esqueçam: o Sol é igual para todos.
A maior diferença entre os oponentes é o stress. Um nem sabe o que é. O outro tem tanto que é obrigado a se medicar. Mas fazer o que? Alguém tem que trabalhar neste país.
Entretanto, este charme é um pouco oculto. Não gostamos de ser escancarados. Deixamos para mostrar este trunfo quando nos é conveniente. (O problema é que nossos arqui-rivais são encantadores em tempo integral.)
Mas deixando de lado a disputa bairrista, geograficamente falando, o brasileiro em geral, seja paulista, carioca, mineiro, baiano, etc.., é charmoso por natureza. Mas que beleza!

Infelizes aqueles que não tiveram a sorte de nascer em sólo fértil e mãe gentil. Nossa pátria amada: Brasil!

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