Gosto de sentir a brisa morna do final da tarde, quando o Sol já está se pondo e seus raios iluminam o horizonte com mechas avermelhadas.
Gosto do cheiro da terra molhada, quando num dia muito quente, a chuva começa a cair em grossas gotas e espalha pelo ar o inebriante perfume.
Gosto da aparência das flores, que salpicadas de orvalho, se abrem para mais uma manhã gloriosa de primavera.
Gosto do amanhecer singelo e tímido, quando o Sol ainda fraco e encoberto pela névoa, luta bravamente para se impor e clarear o dia.
Gosto do frio da manhã que enche meu pulmão de ar fresco e limpo, quando as árvores despertam e balançam seus galhos para saudar um novo dia.
Gosto do cheiro de café fresquinho, que lá da cozinha anuncia o começo de mais um dia de trabalho honesto.
Gosto da textura da manteiga fresca, que tirada da geladeira, começa a suar com o calor aconchegante da cozinha.
Gosto do gosto do café na caneca de ágata, do gosto do pão caseiro ainda quentinho, do sabor do queijo fresco com mel e todas as coisas que fazem parte desta vida simples.
Gosto deste aconchego, desta simplicidade sem preço.
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