sábado, 9 de agosto de 2008

Ao meu pai.


Ultimamente, venho cada vez mais buscando coisas do passado para reviver.
Navego no YoTtube a procura de lembranças imortalizadas por personagens tão imortais quanto suas obras. É pura diversão.
Outro dia, e não foi um simples dia, achei um capítulo do seriado “Ciranda Cirandinha”, que a Globo exibiu nos anos setenta. Tenho que confessar, sem nenhuma vergonha, que chorei feito criança.
O “achado”, por assim dizer, referia-se ao capítulo: Toma que o filho é teu. E, creio eu, que este capítulo ficou na memória de muitas pessoas. Foi exatamente nele que nosso querido Fábio Jr lançou a música Pai.
Esta música, para mim, tem grande apelação emocional. Pois, meu pai, grande figura, fez parte importantíssima em minha vida.
Hoje, ele não está mais conosco, pelo menos no plano terrestre. Mas, sem dúvida alguma, ele me olha lá de cima. Me orienta, me instrui e me dá o sentido e o significado da vida.
Só posso dizer, sem me sentir ultrapassada, que meu passado anda de mãos dadas com meu futuro. Sim, tenho absoluta certeza disso!
Não sou, e nem seria, o que sou hoje sem os ensinamentos e exemplos de um ser humano tão simples, tão sólido, tão fácil de se interpretar e tão humanamente cheio de falhas, quanto àquele que me criou.
Não sei o que alguns pais podem ter feito aos filhos, sei que o meu, em sua simplicidade interiorana, me deu o que melhor poderia dar.
Pai: Você me deu o amor! Você me deu o respeito! Você me deu o discernimento! Você me deu a atitude!
E acima de tudo: Você me deu o caminho!!!
”... que hoje, eu sigo em paz...”

Pai, eu te amo. Sempre amarei.

Nenhum comentário: