terça-feira, 11 de março de 2008

Meu sentido

Não tenho muito a oferecer, somente o que sei.
Não tenho bagagem, não tenho dinheiro, nem tenho passado. Tenho apenas a mim...
Não tenho histórias, nem alegres e nem tristes, para contar. Deixei tudo para trás.
Meu palácio foi trancado e esquecido, e lá ficaram minhas riquezas e lembranças.
Não carrego mais nada, pois nada mais me serve agora. Sigo em frente, de cabeça erguida, olhos bem abertos e passos firmes. Levo comigo só minha vontade, minha fé e minha força.
Não ofereço perigo algum, tampouco tenho medo e arrependimentos. Abandonei minhas incertezas, minhas inseguranças e minhas culpas.
Agora, viajo sozinha, vivendo um dia de cada vez, não desperdiçando nenhum minuto, pois o tempo é um presente valioso.
Não sei quem fui e nem mesmo quem serei, sei apenas quem sou agora.
Deixo o vento me levar e minha intuição me guiar.
Sei que nada é eterno e que tudo é passageiro.
Meu maior sentido é deixar a vida fluir em mim, por mim e através de mim...

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